ZULU NATION, VALORES, RECORDAÇÕES...

           Momento de trazer a memória coisas boas. O ano era de 1998. Estávamos reunidos na Via Ápia e um amigo chega eufórico com um jornal. A foto era de Afrika Bambaataa com uma matéria falando quem ele era, mas não era só isso. O "Papa do Hip Hop" estaria naquela noite em uma boate na Barra da Tijuca. Alguns chergaram a dúvidar mas a notícia estava lá, era verdade. Não estavamos acostumados a ter alguém como Bambaataa tão perto, era um daqueles nomes que fica no imaginário. Depois de algumas ligações, avisa um, avisa outro, estavamos todos no local combinado prontos para aquela que seria uma noite que não sairía da nossa lembrança tão cedo. Depois de esperar um ou outro que sempre se atrasa, partimos. Chegamos cedo, ainda no começo da festa. Era uma boate denominada de classe média, ficamos ali mesmo sentados em frente a boate e depois de algum tempo entramos. Foram  quase duas horas ouvindo techno até que O Cara entra em cena, a impressão era a de que ele e as pick-ups era uma coisa só. Aquilo era Hip Hop. Em apenas uma noite estava sendo confirmado em cada um de nós o que era Zulu. Algum tempo mais tarde, isso ficaria muito mais claro quando teriamos contato com os valores que um Zulu defende. Valores que nos dias de hoje estão cada dia mais em escassez. Podemos destacar o respeito aos precurssores da nossa cultura de rua. Respeito. Algo cada vez mais raro. Um ato. Um set de dj. Bam pega o microfone e anima o público. B.boyz do GBCR em êxtase abrem uma roda em frente ao palco e o b.boy que acompanhava Bambaataa conhecido como Shaw Lin desce e participa da roda. Naquela noite começava uma aproximação com Bambaataa que até então não imaginávamos. Mas isso fica para uma outra postagem... Em terras cariocas, hoje a Zulu Nation Rio se organiza. É imensa a responsabilidade. Com isso vem o comprometimento para seguir MANTENDO O HIP HOP VIVO. Vamos lá Dj TR. Vida longa a King Nino Brown. Viva a Afrika Bambaataa. 

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